Julho
é o mês de aniversário do contrato de nosso plano de saúde, sendo, nos
termos do Estatuto, a época em que se deve aplicar o reajuste anual.
Diante
disso, é importante lembrar que logo no início de 2018 a CAMARJ sofreu
importante perda de receita com a extinção dos repasses das verbas
cartorárias, e que os custos médicos aumentaram, em média, 23%
em comparação ao ano anterior, considerando nossas despesas
assistenciais (reajustes contratuais de nossos prestadores e aumento do
índice de utilização médica).
A
Empresa de Consultoria Atuarial Milliman apresentou a Nota Técnica para
o reajuste, tendo constatado importante melhora nos números de nossa
Caixa, fruto de árduo trabalho de gestão da nova Diretoria, em especial,
uma redução das despesas administrativas para 13,9% (ano anterior no
patamar de 26%), e da sinistralidade com redução de 101,61% para 91,96%
das receitas contraprestacionais pecuniárias.
Mesmo
com essa importante melhora, apontou a necessidade de aumento das
mensalidades no percentual de 20,71%, valendo ressaltar que no ano
antecedente a proposta inicial de reajuste apresentada pela mesma
Consultoria foi de 44,23%, e o Conselho Diretor decidiu aplicar o índice
em apenas 10%.
Por sua vez, a ANS autorizou o aumento de 7,35%
para os planos individuais e familiares, sendo certo que ante o fato de
a CAMARJ estar inscrita como Plano de Saúde Coletivo por Adesão, não se
encontra obrigada a seguir o índice proposto.
Contudo,
considerando os 110 novos Associados da CAMARJ que ingressaram desde
janeiro deste ano, a gestão participativa que conduz ao uso consciente
de nossos serviços, a crescente consciência do elevado custo da
repetição de exames e, principalmente, estratégias de gestão com
contratos mais colaborativos e de pagamentos justos, acreditamos que,
com a aplicação do índice da ANS, caminharemos de forma saudável durante
este período de recessão do nosso estado.
Assim,
o Conselho Diretor da CAMARJ, que vem desde o início do biênio atuando
firmemente na redução dos custos e otimização da gestão, deliberou, por
unanimidade, em reajustar as mensalidades apenas no índice autorizado
pela ANS para planos individuais e familiares, no importe de 7,35%,
mantendo, assim, o compromisso com uma gestão cada vez mais austera e
comprometida com a qualidade dos serviços prestados por nossa Caixa.